1. Introdução

Ao tratar do estudo de impactos dos Polos Geradores de Viagens (PGVs), a etapa de estimativa das viagens geradas é fundamental, sendo condição necessária para o sucesso deste processo de avaliação (Andrade, Portugal, 2012).

Nesse documento, pretende-se apresentar algumas recomendações a serem consideradas no desenvolvimento de novos modelos de geração de viagem, o que inclui instruções para a utilização de planilha eletrônica de apoio para o tratamento estatístico de dados.

No que se refere ao estudo sobre polos geradores de viagens e seus impactos, o conceito de geração de viagens – diferentemente das abordagens tradicionais utilizadas no planejamento urbano – ganha um novo significado. O foco deixa de ser uma zona de tráfego e passa a ser um determinado local, empreendimento ou atividade. Além disso, deixa-se de se considerar apenas a quantidade de viagens cuja origem é o polo (viagens produzidas) e somam-se a elas as viagens atraídas por esse polo, cujo total (viagens produzidas + viagens atraídas) representa as viagens geradas. O ITE (2010) considera que para estudos de impactos futuros de um PGV, deve-se considerar, além do volume gerado pelo próprio estabelecimento, o aumento do tráfego de passagem e as viagens geradas pelo desenvolvimento urbano da vizinhança. Há, entretanto, o debate sobre a consideração de viagens geradas indiretamente pelo PGV, contudo, a maior parte da literatura trata exclusivamente, ou pelo menos preferencialmente, do impacto direto.

Observando a bibliografia científica internacional, há que se destacar a importância do trabalho realizado pelo ITE (Institute of Transportation Engineers). Esta organização é dos Estados Unidos e durante décadas vem se dedicando à pesquisa no campo da engenharia de transportes em geral, e, em particular, ao tema de geração de viagens e necessidades de vagas de estacionamento. No contexto ibero-americano, a produção do ITE também conta com prestígio e influência, sendo comumente citada nos trabalhos sobre esse tema, servindo muitas vezes de balizamento e referência teórica (Andrade e Portugal, 2012).

A compreensão do fenômeno da geração de viagens e dos métodos de estimativa será tratada a partir de alguns aspectos, que serão organizados esquematicamente na Figura 1 e descritos sucintamente a seguir (Andrade e Portugal, 2012). 

Dimensão Metodológica: trata de como e quando a pesquisa foi realizada.

- Abordagem: descreve a forma como cada modelo apresenta as suas estimativas quantitativas.

- Obtenção de dados: trata de como o pesquisador chegou aos dados que embasam a pesquisa.

- Variáveis Explicativas: trata das grandezas que foram escolhidas para explicar a geração de viagens dentro de uma perspectiva quantitativa.

- Elementos da Amostra: trata dos elementos pesquisados e que fundamentam as estimativas.

- Data da Pesquisa: expõe o período que a pesquisa foi feita.

Natureza do PGV: trata do tipo de uso do solo e do porte de empreendimento para qual o modelo está calibrado.

Dimensão Espacial: trata da relação do PGV com o espaço que está inserido.

- Localização: trata das características do local em que os PGVs pesquisados estão inseridos, assumindo que o ambiente construído pode interferir na escolha modal e propensão ao uso do automóvel.

- Áreas de Estudo: trata da estimativa de distribuição espacial da origem e/ou destino das viagens geradas pelo PGV. Dimensão Metodológica Abordagens Obtenção de Dados Variáveis Explicativas Elementos da Amostra Data da Pesquisa Dimensão Temporal Dia/Hora de Projeto Permanência Entrada e Saídas Padrão da Viagem Quantidade Distribuição Modal Categoria Propósito Objeto transportado Dimensão Espacial Localização Área de Estudo Natureza do PGV Tipo Porte Geração de Viagens Fenômeno e Métodos de Estimativa

Padrão de Viagens: trata das viagens geradas pelo PGV, quantitativa e qualitativamente.

- Quantidade: trata apenas da quantidade de viagens geradas.

- Distribuição Modal: trata da divisão das viagens de acordo com o modo de transporte utilizado.

- Categoria: trata da divisão das viagens em três tipos: primárias (com origem e destino na residência), desviadas (já existentes, mas com desvio de rota) e não desviadas (sem alteração de rota, apenas com a inclusão da parada).

- Propósito: trata da motivação que gerou a viagem.

- Objeto Transportado: trata do que os veículos estão transportando: pessoas ou carga.

Dimensão Temporal: refere-se à forma como a geração de viagens varia em função da variável tempo.

- Dia/Hora de Projeto: trata para qual hora do dia, dia da semana e época do ano o modelo está calibrado.

- Permanência: trata da quantidade de tempo que o veículo (ou simplesmente a pessoa) fica dentro do PGV. Essa variável interfere diretamente na quantidade de vagas de estacionamento necessárias.

- Entradas e Saídas: trata do detalhamento da porcentagem de entradas e saídas de veículos (ou viagens) ao longo do dia.

 

2. Recomendações para estimativas de Geração de Viagens de PGVs

Em relação a este tema, como citado, o ITE desenvolveu algumas publicações de relevo, dentre as quais destaca-se o Trip Generation Manual que compila estudos de geração de viagens realizados nos EUA por consultores, agencias governamentais, etc, incluindo para cada tipo de atividade-PGV os respectivos modelos de regressão. Na edição de 2017, foram 176 tipos de atividades derivados de 10 categorias de uso do solo. Ainda nesta edição, algumas etapas foram consideradas para se chegar aos modelos e taxas de geração de viagens: a) coleta de informações voluntárias por todo os Estados Unidos; b) foco no transporte individual motorizado (carros de passeio); c) contagem de veículos na entrada do estacionamento do PGV durante uma semana típica; d) regressão linear, somente se o número de amostras (número de PGVs investigados) for igual ou superior a 4 e o número de viagens cresce quando cresce a variável independente; e) R2 > 0,5 como parâmetro de validação estatística; f) plotagem dos dados, do modelo e da taxa.

Já com base na análise de duas outras publicações do ITE, o Trip Generation Handbook – An ITE Recommended Practice (ITE, 2004) e o Transportation Impact Analyses for Site Development – An ITE Recommended Practice (ITE, 2010), seguem algumas sugestões para o estabelecimento de um procedimento para se chegar a uma equação (ou taxa) de estimativa de geração de viagens:

• Determina-se qual a natureza do modelo proposto, ou seja, o que exatamente o modelo pretende estimar. O mais importante seria fixar para qual tipo e tamanho de PGV, em que situação geográfica e para qual hora / dia de projeto o modelo será calibrado.

• Escolhe-se um número de PGVs existentes que reúnam características similares as que se pretende modelar a demanda de viagens. Com pelo menos 3 elementos já seria possível se chegar a uma taxa média de geração de viagens. A partir de 6 elementos seria possível a utilização de equações de regressão linear, mas o desejável seria ter pelo menos 20.

• Coletam-se dados sobre cada PGV, como regime de funcionamento, porte, localização, volume atraído e outras informações demandadas pela escolha de se estudar algum aspecto específico, como Categoria ou Propósito da viagem.

• Para gerar estimativas da quantitativa de viagens geradas, verifica-se a correlação estatística entre o volume de viagens com as variáveis explicativas estudadas.

• Com tal variável (ou variáveis) escolhida(s), há que se definir uma das duas abordagens possíveis: por meio de técnicas de regressão (linear ou multivariada).

Cumprindo esses cinco passos, é possível gerar um modelo próprio de geração de viagens no que diz respeito ao aspecto quantitativo.

O algoritmo sugerido pelo ITE para a escolha de qual das abordagens (taxa ou equação) deve ser utilizada ou se mais dados devem ser coletados, é apresentado na Figura 2

 

Recomenda-se escolher um padrão de apresentação dos resultados obtidos, mostrando algumas informações, como a taxa média, a curva, a equação, o percentual de entradas e saídas, o gráfico de dispersão entre outros.

3. Planilha de Apoio

A fim de estabelecer um modelo de estimativa de geração de viagens, apresenta-se a seguir um conjunto de orientações para o tratamento estatístico de dados.

- Hora de projeto: o objetivo é estimar o volume de veículos por dia;

- Objetos de Estudo: A escolha de quais serão os empreendimentos ou locais, denominados aqui como “elementos”, que farão parte da sua base de dados, deve seguir alguns critérios, sob o risco de ocorrerem erros na estimativa. Primeiro, deve-se verificar se o PGV está em plena concordância no que diz respeito ao porte, tipo e localização com o escopo da sua pesquisa. Também é importante que o PGV já esteja em pleno funcionamento e operando em condições e movimentação normais. Elementos que estejam parcialmente vazios ou recém-inaugurados provavelmente produzirão estimativas subestimadas. ITE (2004) sugere que o PGV esteja em funcionamento a pelo menos dois anos e seja considerado um caso de sucesso. Outro ponto destacado é a verificação de compartilhamento ou não do estacionamento, caso esse seja o local de onde se parte a coleta de dados. Por fim, deve-se escolher apenas PGVs onde seja possível recolher os dados (tanto variáveis explicativas como volume de carros) compatíveis com a forma de coleta escolhida, seja ela por contagem ou por questionários.

As instruções, a seguir, levarão em conta a utilização da planilha de apoio, mostrada esquematicamente na Figura 3 e que para ser acessada, basta clicar AQUI.

 

 

Antes de entrar nas instruções em si, cabe o esclarecimento de alguns termos estatísticos, que foram baseados em Lapponi (2000).

Desvio Padrão: serve para analisar a dispersão de um conjunto de números. Considerando dois conjuntos com a mesma média, o que tiver maior desvio padrão será mais disperso que o outro. Matematicamente, o desvio padrão é calculado a partir da raiz quadrada da média da diferença elevada ao quadrado de cada elemento em relação à média. O desvio padrão nunca será negativo e terá a mesma unidade do conjunto de números.

Coeficiente de Variação: é calculado dividindo o desvio padrão pela média. É apresentado em forma de porcentagem, não contendo unidade em si. Ao contrário do desvio padrão, o coeficiente da variação pode ser utilizado para a comparação de dois conjuntos de números, independente da média deles. Quanto maior o CV, maior será a dispersão dos elementos.

Correlação: duas variáveis são consideradas correlacionadas quando, agrupadas em pares, verifica-se que a modificação de uma acarreta uma modificação na outra, seja positivamente ou negativamente. Exemplo: observa-se que quanto maior a densidade de uma área, maior o número de pessoas que utiliza o transporte público; assim, pode-se dizer que existe correlação entre densidade e usuários de transporte público. É importante ressaltar que correlação estatística não significa necessariamente relação causa e efeito. Existem outras interações que podem explicar a correlação, desde a simples coincidência até a dependência de uma terceira variável.

Regressão Linear: o processo de regressão linear gera uma equação envolvendo duas variáveis quaisquer. Tal equação pode ter formato linear ou não. Esse tipo de ferramenta estatística é amplamente utilizado nos estudos de PGVs. Mas há outros tipos e técnicas de correlação que podem ser contempladas, mas não serão abordadas aqui.

R²: as equações geradas por regressão linear podem ser analisadas de diversas formas. O R² é o parâmetro de análise estatístico recomendado pelo ITE (2004). Ele aponta o quanto a equação é adequada para o conjunto de variáveis em questão. Seu valor varia de 0 a 1. Quanto mais próximo do valor máximo, mais adequada é a equação (do ponto de vista estritamente estatístico). Em um caso em que o R² seja 1, o gráfico de dispersão apresentaria todos os pontos sobre a linha gerada pela equação.

4. Instruções para o Uso da Tabela

A única entrada de dados que a tabela permite são nas células de fundo cinza, todo o restante está bloqueado de forma que não ocorram erros. Os gráficos e demais resultados estão, contudo, liberados para seleção e cópia de forma que o usuário poderá gravar tais informações.

Duas informações devem ser colocadas sobre cada elemento pesquisado. Na Coluna D, deve-se colocar as informações referentes à variável explicativa, que pode ser área construída, área bruta locável, número de escritórios ou residências, por exemplo.

Certifique-se que todas as grandezas estão na mesma unidade. Na Coluna E, deve-se colocar o volume de viagens geradas por cada elemento pesquisado.

O primeiro teste que a planilha apresenta é sobre a utilização da taxa média ponderada de geração de viagens, que é a forma mais simples de estimativa de geração de viagens. A planilha calcula a taxa de geração (viagens sobre variável explicativa) de cada um dos elementos e pondera em relação à variável explicativa (soma-se o produto de cada taxa com a variável explicativa e divide-se esse resultado pelo somatório da variável explicativa). Ela também verifica se pelo menos três elementos foram pesquisados e se o coeficiente de variação é inferior a 110%. Note que nesse caso, os elementos com maior valor na variável explicativa terão maior interferência no resultado.

Observando o exemplo mostrado na Tabela 1 e na Figura 4, percebe-se que há quatro elementos pesquisados, que geram, considerando a média ponderada, 1,25 viagens de automóvel por m² de área bruta locável. Como o coeficiente de variação é inferior a 110%, essa média satisfaz as relações estatísticas recomendadas pelo ITE e pode ser utilizada. Há que se ter em mente que a linha formada pela Taxa Média sempre passa pelo ponto (0;0). No exemplo, não foi especificada a unidade temporal associada às viagens geradas, o que deve ser feito para se determinar se a taxa se refere às viagens geradas por dia ou por hora.

Se ao invés de quatro elementos, como no exemplo citado, houvesse seis ou mais, deveria se verificar se é possível a utilização de alguma das linhas de tendência (o ITE recomenda que, preferencialmente, pelo menos vinte elementos devem ser pesquisados, mas seis já é um valor aceitável). A planilha apresenta quatro tipos diferentes de linha de tendência: linear, logarítmica, exponencial e potencial. Como já comentado, existem outros tipos de regressão linear com tratamento estatístico mais sofisticado. Trata-se, portanto, de uma abordagem apenas suficiente, mas não única ou final, para esse tipo de tarefa. Deve-se, assim, observar os quatros gráficos e verificar se há pelo menos um com R² igual ou superior a 0,75. Se houver, deve-se pegar o maior para utilização em estimativas. Sempre que for possível usar a equação (6 elementos pesquisados e R² maior que 0,75), dando-se preferência a ela em relação à taxa média. Segue na Figura 5 um exemplo de pesquisa que se recomendaria a utilização de equação para estimativas. 

Pode ocorrer, contudo, o fato das condições tanto da taxa média ponderada quanto da equação de regressão não atingirem os parâmetros exigidos (CV≤ 110 % e R² ≥ 0,75), tal como mostrado na Tabela 2 e na Figura 6. Nesse caso, recomenda-se a não utilização desses parâmetros e a pesquisa de outra variável explicativa que tenha comportamento estatístico dentro dos parâmetros especificados. 

Espera-se que a planilha de apoio, que pode ser acessada no item 3, possa servir, aos técnicos do setor, como uma ferramenta útil na tarefa de analisar e tratar os polos geradores de viagem. 

5. Considerações Finais

Os modelos de geração de viagens compatíveis com as especificidades locais são essenciais para que as suas estimativas sejam consistentes e os resultados dos Estudos de Impactos dos PGVs reflitam as reais necessidades da população. Nesse sentido, estes modelos deveriam ser produzidos e sistematicamente atualizados pelo menos para os tipos de PGVs mais frequentemente implantados. Tais modelos deveriam se basear em amostras respaldadas estatisticamente e serem específicos de acordo com o tipo de ambiente construído quanto à densidade e diversidade do uso do solo. E mais, compreender a geração de viagens segundo as diferentes modalidades e objeto de transporte (pessoas e cargas).

Além disto, os modelos produzidos devem também ser revisados criticamente quanto a aderência às mudanças e evoluções que ocorrem no campo conceitual e metodológico. Um exemplo foi o caso do ITE Trip Generation Manual (2017) que, em atenção às críticas feitas pela comunidade técnica e científica em relação à abordagem adotada pelo ITE, algumas providências foram tomadas, como: Retirada de dados anteriores a 1980; Divisão dos dados em 4 ambientes (Rurais, Urbanos/Suburbanos, Localidades do tipo TOD e CBD); Aumento do número de usos do solo de 162 para 176 e Estudos de viagens de pessoas (não só de automóveis).

Cabe ainda reforçar que, apesar do papel relevante do ITE quanto aos Estudos de Impactos de PGVs, sabe-se que os seus modelos não são compatíveis para as características dos países latino-americanos, o que exige se atuar neste campo de forma mais efetiva. Apesar do esforço dos grupos de pesquisas dos países latino-americanos e dos avanços significativos alcançados, reconhece-se que é preciso se intensificar e ampliar este trabalho, o que requer apoio. Tal apoio se justifica, na medida em que esta modelagem envolve dados nem sempre disponíveis e cujo levantamento requer recursos tipicamente não existentes nas Universidades. Nesse contexto, os órgãos públicos e também os empreendedores que investem na construção e se encontram na administração de PGVs deveriam participar e contribuir de maneira concreta nesse processo. Uma alternativa é que tais empreendedores deveriam voluntariamente ou, se for o caso, obrigados – com respaldo legal - a fornecer aos órgãos públicos, em especial às Prefeituras, dados sobre a demanda de viagens nos estabelecimentos sobre sua responsabilidade. Com isso, as Prefeituras poderiam disponibilizar estas informações para grupos de pesquisa de Universidades realizarem os modelos de geração de viagens. Estas informações permitiriam, a partir da parceria com os empreendedores e das relações profissionais formais e técnicas entre as Prefeituras e Governos Estaduais e Federais com as Instituições de Pesquisa, construir um ambiente favorável ao desenvolvimento de modelos de geração de viagens (por País e respectivas regiões) e Estudos de Impactos de PGVs capazes de cumprir sua missão em sintonia e compromisso com o interesse público. 

 

Referências Bibliográficas

Andrade, E.P. e Portugal, L.S. (2012) Geração de Viagens, p. 105 - 133, in “Polos Geradores de Viagens orientados à Qualidade de Vida e Ambiental: Modelos e Taxas de Geração de Viagens”. PORTUGAL, L. S. (ORG.). Editora Interciência. ISBN 978-85-7193-305-7. Rio de Janeiro. Brasil. 708 p.

Cunha, R.FF.; Gonçalves, F. S.; Portugal, L.S. e Coelho, P.I.S. (2012) Estudos de Impactos, p. 71 - 104, in “Polos Geradores de Viagens orientados à Qualidade de Vida e Ambiental: Modelos e Taxas de Geração de Viagens”. PORTUGAL, L. S. (ORG.). Editora Interciência. ISBN 978-85- 7193-305-7. Rio de Janeiro. Brasil. 708 p.

ITE – Institute of Transportation Engineers (2017) ITE Trip Generation Manual, 11th edition (TripGen11). Washington, DC, EUA.

ITE – Institute of Transportation Engineers, 2010, Transportation Impact Analyses for Site Development – An ITE Recommended Practice, ISBN 1-933452-10-2, Washington, DC, EUA.

ITE – Institute of Transportation Engineers (2004) Trip Generation Handbook – An ITE Recommended Practice 2nd Edition, ISBN 0-935403-86-8, Washington, DC, EUA.

Portugal, L. S. (2012) Polos Geradores de Viagens orientados à Qualidade de Vida e Ambiental: Modelos e Taxas de Geração de Viagens. Organizador. Editora Interciência. ISBN 978-85-7193-305-7. Rio de Janeiro. Brasil. 708 p.

 

 

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